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Durante a operação barbarossa, invasão alemã na União Soviética, Hitler percebe que não conseguirá dominar Leningrado (cidade de Lênin) e, por isso, usa o método mais desumano de todos que é a destruição das plantações e impedimento da entrada de alimentos, afetando a população civil. O cerco durou aproximadamente 900 dias e o resultado final foi a morte, por fome, de 1,5 milhão de pessoas. Dessa forma, o que nós chamamos de segunda guerra mundial, os russos chamam de guerra patriótica, ou seja, uma guerra contra a aniquilação e a extinção de sua própria cultura.
Por ser uma produção russa, a ausência de dinamismo de câmera típico do cinema americano gera certa sensação de passividade, o que torna a trama mais angustiante e consequentemente emocionante. O diretor ainda colabora com a reconstrução da memória do exército nazista ao incluir um oficial alemão abertamente crítico acerca da condução da operação.
O filme peca no final pela opção escolhida ao apresentar um final feliz, mas é uma excelente obra do cinema russo que deixa evidente que em uma guerra quem mais sofre é a população civil.
Sem dúvida se trata de um filme impactante, especialmente pelo episódio enfocado: um dos mais crués da Segunda Guerra. E enfocado a partir de uma trata excelente - de heroísmo feminino. Porém, me parece que o filme tem uma narrativa truncada e não apenas uma câmara pouco dinâmica, como é muito bem apontado no comentário.
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